Caminhos do Sul

"Para conhecer a si mesmo é preciso, antes, conhecer o seu povo"

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Salto do Yucumã: a maior queda d'água do mundo

Por: Renate Ritzel Melgar

O Salto do Yucumã, localizado no interior do Parque Estadual do Turvo - primeiro parque criado no Rio Grande do Sul, em 1947, no município de Derrubadas - é a maior queda d'água longitudinal do mundo, com 1.800 metros de extensão. Situado no Rio Uruguai, na fronteira do Brasil com a Argentina, o Yucumã possui quedas de até 12 metros de altura, atingindo uma profundidade que varia entre 90 e 120 metros.



O salto, cercado por 20 hectares de mata fechada no Extremo Oeste do Rio Grande do Sul, quase divisa com Santa Catarina, possui, em seus arredores, o último reduto da onça-pintada no Estado - o maior felino encontrado na América Latina -, abrigando, também, outros animais ameaçados de extinção, como o puma, a anta e o cateto. Mais de duzentas espécies de aves também fazem da região do Yucumã a sua morada, como o pica-pau-rei.

Inserido numa região tradicional entre os campos gerais e as áreas de formação das depressões encostadas no rio, o Salto do Yucumã foi tema de grandes reportagens de programas televisivos, como o Globo Repórter
, da Rede Globo, e No Coração do Brasil, da TV Bandeirantes.

Irã Dornelles, um dos pesquisadores que acompanhou a equipe de reportagem do programa global, conta que a experiência de gravar em meio a maior floresta do Rio Grande do Sul é uma grande prova de resistência, equilíbrio e coragem:

- A vegetação lembra a Amazônia. Árvores altas, pouco sol e muita umidade. A gente caminhava sobre cascatas lisas como sabão. A cada passo achávamos marcas diferentes, como pegadas de jaguatirica, pelos de porco-do-mato, carrero de anta... Lá é o verdadeiro refúgio dos bichos ameaçados de extinção, por onde atravessamos a pé para chegar perto e captar imagens dos grandes animais.

A reportagem apresentada pelo programa comandando por José Luiz Datena, No Coração do Brasil, pode ser conferida em duas partes no site oficial da Band.



terça-feira, 26 de maio de 2009

Museu do Pão é modelo de arquitetura em meio ao "Mate"

Por: Eliza Maliszewski

Ilópolis, distante 196 quilômetros da capital, na Região do Vale do Taquari, tem pouco menos de 5 mil habitantes e foi colonizada por imigrantes italianos, em 1915. Baseia sua economia no cultivo, extração e industrialização da erva-mate. Daí deriva seu nome: "Ilex paraguariensis", somado a "polis", isto é "Cidade da Erva-mate".

Moinho Colognese - Foto: Edson Mahfuz

Mas não só de erva-mate podem se servir os turistas. Conhecido internacionalmente como modelo de cidade ecológica, o município voltou a se destacar fora do país com o Museu do Pão e Oficina de Panificação. Um dos arquitetos responsáveis, Marcelo Ferraz, explica que o antigo moínho foi restaurado e acrescidas duas construções contemporâneas:

- Para que não ficássemos no saudosismo dos velhos tempos, criamos uma oficina de panificação e um pequeno museu sobre o pão. Novos atores que vestiram roupas novas em sua arquitetura. Assim se valorizou o velho moinho - acrescenta.
Ferraz assina o projeto junto com Francisco Fanucci. O conjunto arquitetônico já foi premiado em salões internacionais de arquitetura. No prédio do
Moinho Colognese, de 1930, erguido por imigrantes italianos, o depósito da sacaria ganhou novo uso. Nele deverá funcionar a bodega, uma confeitaria e cafeteria onde serão servidos produtos preparados na oficina.

Você conhece Ilópolis?

Fontes: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&newsID=a2423687.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%B3polis

Cultura reunida

Por: Eliza Maliszewski


O Museu do Imigrante Polonês, localizado em Dom Feliciano, na Região Centro Sul, participou, pela primeira vez, da 7ª Semana Nacional dos Museus. De 17 a 23 de maio os visitantes puderam apreciar a exposição “Fotos de uma Época”. As imagens retratam o município logo após sua emancipação, em 1964.

1º Prefeito: Catulino Pereira da Rosa ligando o Gerador de energia a óleo - luz pela 1ª vez na cidade-1968


Paralelo a isso foi realizado um concurso de redação entre os alunos das oitavas séries das escolas municipal e estadual. O tema proposto era “ A importância do Museu para mim e minha comunidade”.
Fonte: Casa de Cultura do Imigrante Polonês de Dom Feliciano

segunda-feira, 25 de maio de 2009

De capital da malha à capital da fé

Farroupilha é palco da 130º Romaria ao Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio

Por: Eliza Maliszewski
O final de semana registrou grande movimento no Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha, na Serra Gaúcha. Os quatro dias da 130ª romaria registraram grande movimento. A procissão atraiu cerca de 350 mil fiéis da Serra Gaúcha e de lugares mais distantes.
Hoje, dia dedicado à santa e feriado municipal, foi celebrada uma missa campal às 10h30. A governadora Yeda Crusius também esteve presente.
A Santa é tida como padroeira das mulheres que sofrem violência doméstica e dos motociclistas que, todos os anos, vão ao Santuário pedir bênçãos.
Foto: Nereu de Almeida - O Pioneiro/Ag. RBS

Na homilia da celebração, o padre Roque Grazziotin chamou a atenção para os acidentes envolvendo motociclistas:
- Devemos nos conscientizar que ao conduzirmos nossas motos precisamos obedecer as leis de trânsito e não tomar bebida alcoólica. Não resolve, mas ajuda - disse.
De acordo com as estatísticas das polícias rodoviárias estadual e federal, em 2008, cerca de 26% dos acidentes envolvendo motos resultaram em mortes no Rio Grande do Sul.
Conheça o Santuário de Caravaggio e o município de Farroupilha.
http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2523262,Termina-nesta-terca-a-romaria-de-Caravaggio-em-Farroupilha.html

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A mais italiana das cidades

Por: Eliza Maliszewski

Antônio Prado é tida como a mais italiana das cidades brasileiras. Localizada no Nordeste gaúcho, foi a sexta e última das chamadas "antigas colônias da imigração italiana", fundada em maio de 1886.
Apesar dos importantes acontecimentos políticos pelos quais o país passava, como a Proclamação da República e a Revolução Federalista em 1893, não houve interferência no processo de implantação de imigrantes em terras cobertas de matas da Serra do Rio das Antas.
O nome deve-se à Antônio da Silva Prado, um fazendeiro paulista que, como Ministro da Agricultura da época, promoveu a vinda dos imigrantes italianos ao Brasil e instalou núcleos coloniais no Rio Grande do Sul.
O município de Antônio Prado possui um Patrimônio Tombado constituído por casas de madeiras e alvenaria que foram construídas no final do século XIX e início do século XX pelos imigrantes italianos. Em 1989 essas casas receberam proteção por lei federal através do tombamento de 48 edificações, realizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Foto: Secretaria Municipal de Turismo
As edificações tombadas encontram-se espalhadas em toda cidade, mas é no entorno da Praça Garibaldi e na avenida Valdomiro Bochese que se concentram o maior numero de casas. Casas que serviram de cenário para as gravações do Filme “O Quatrilho”, um casario que retrata o princípio da vida do imigrante italiano.

Foto: Praça Garibaldi
Museu
Com mais de 500 objetos que contam a história dos imigrantes italianos, hábitos e costumes, é possível vivenciar uma casa com os artefatos que os imigrantes italianos utilizavam diariamente.

A fé
No entendimento dos imigrantes, fundar uma comunidade era escolher um santo protetor, construir uma igreja, ou um capitel que fosse, um campanário e um cemitério. Desde 1880, 36 capelas e 21 capitéis rurais, quase todos conservados, representam a verdadeira colunata do tempo da fé de grande parte dos pradenses.
Roteiro Caminhos da Imigração – Linha 21 de Abril
Retrata o trabalho e os e costumes dos antigos imigrantes.

Foto: Centro de Artesanato Lavoro della Mane – em palha de trigo
Vale do Rio das Antas
É quase um espelho largo e sinuoso entre os serros de um vale tão verde que quase assusta. Caminho de Entrada e Saída do município, conta com um mirante onde visualiza-se, além do vale, um sinuoso caminho cortando morros.

Foto: Ponte do Passo do Zeferino

Gruta Natural
Construída na década de 1920. Situa-se na zona urbana e ali são realizadas festas religiosas com procissões luminosas. Demonstra a religiosidade do povo.

Cascatas da Usina
Configuram-se em belas quedas d’águas, onde o visitante pode apreciar as belezas naturais no entorno do município, possui três plataformas para visualização das quedas sanitárias e trilhas. O acesso é de chão batido, mas é possível chegar com um ônibus de turismo.


Foto: Cascata do Inferno
Você conhece Antônio Prado?

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A história do "Cadeado"

Por: Eliza Maliszewski
Pórtico de entrada
Foto: Prefeitura Municipal
Boa Vista do Cadeado é um dos 30 novos municípios emancipados no final da década de 1990, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Historicamente a área territorial da cidade foi fração de terras primitivas do Brasil imperial e distrito mais antigo das Missões. Sua tradição histórica foi marcada por lutas entre colonizadores portugueses e espanhóis, na disputa pelo continente.
Sua conquista política na evolução revela a história da expansão territorial portuguesa. Foi um divisor de águas para as comunidades indígenas. Somente o Tratado de Santo Ildefonso estabeleceu os limites definitivos aceitos ao Tratado de Madri, firmando como território português a região atual do município.
A ocupação remonta à época das Missões Jesuíticas, quando em suas terras de campo espraiava o gado que abastecia os habitantes indígenas dos Sete Povos. O atual processo de ocupação do Cadeado se deu durante a Revolução Farroupilha, em 1938. Os grupos de famílias imigrantes alemãs chegaram em 1874, procedentes de São Francisco de Assis. A partir de 1893, começaram a chegar imigrantes italianos. Mas o grande fluxo migratório foi em 1921, influindo decisivamente no atual perfil dos habitantes.
Tornaram-se especialistas na produção agroquímica, altamente mecanizada, concentrando sua atividade na monocultura de trigo, soja e milho produzidos na vastidão de terras aproveitáveis.
Cruz Alta é município-mãe de Boa Vista do Cadeado. Erico Veríssimo, seu filho ilustre, passou dias da juventude na estância de seu tio João Raymundo Neto, pessoa de rara cultura e com papel importante no Distrito do Cadeado e no espaço político regional. A origem do nome da localidade provém do cadeado na porteira das terras que formavam a estância de João Raymundo.
Você conhece Boa Vista do Cadeado?

terça-feira, 19 de maio de 2009

O ouro verde

Por: Eliza Maliszewski

Lavoura de fumo em Dom Feliciano

Foto: Site Domfeliciano.net

A safra do fumo 2008/2009 inicialmente prevista em 760 mil toneladas, aponta uma quebra de safra de 20% em média, de acordo com dados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF). Isto Significa 152 mil toneladas a menos da previsão inicial, reduzindo a safra para 610 mil toneladas. A cultura movimenta a economia e gera recursos financeiros para o produtor rural. Sua industrialização gera empregos e os impostos incidentes sobre o cigarro engordam o caixa do Governo.
No Rio Grande do Sul a produção se concentra nas Regiões do Vale do Rio Pardo e Centro Sul. A população é composta de descendentes de origem alemã no norte e poloneses e açorianos ao sul.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A cidade das flores

Por: Eliza Maliszewski
O município de Selbach, que fica localizado no Noroeste do Rio Grande do Sul, teve sua origem ligada ao colonizador da área, o Cel. Jacob Selbach Júnior. Seus habitantes são de origem alemã, predominantemente. É um dos municípios de fundação recente, com apenas 43 anos.

É conhecida por "Cidade das Flores". Passeios públicos, praças e jardins são ornamentados com os mais diferentes tipos de flores, além de ipês roxo e amarelo proporcionam um clima agradável. A economia é basicamente agrícola - soja, trigo, milho, cevada e leite.
Os pontos turísticos mais conhecidos são:

Praça João XXIII
É uma praça com ciprestes e podas artesanais, muitas flores juntamente com o Monumento do Imigrante que homenageia os 150 Anos da Imigração Alemã, além de um parque de recreação para crianças.



Casa Urban e Mini Parque Encantado na Rota das Terras
Uma casa de muitas histórias EIN BAUERHOF moradia do imigrante alemão com grande acervo de documentos e móveis, preservados durante várias gerações. O Mini Parque Encantado foi montado com réplicas das primeiras casa construídas no município mostrando a arquitetura, o modo da vida, em especial do povo selbaquense.



Monumento ao Imigrante
Toda a sociedade tem a obrigação de resgatar a história de seus antepassados, como forma de reconhecimento pela contribuição. Neste sentido, a melhor forma que registra o reconhecimento, é a construção de um marco histórico significativo e que exposto ao público e seja de um material consistente para que tenha uma duração mesmo exposto em interpéries.

Igreja Matriz São Tiago
É uma construção feita de alvenaria, cujo início data em 1921 e seu término e inauguração em 1929. Toda a comunidade se mobilizou na construção e ajudou de uma ou de outra forma. Muito apreciado devido a sua arquitetura em estilo germânico, seus vitrais e suas portas frontais esculpidas. A mesma é muito visitada por devotos quase que diariamente.
Fotos: Site Rota das Terras

domingo, 17 de maio de 2009

Não fico longe de "Travesseiro"

Por: Eliza Maliszewski

Avenida 10 de Novembro
Foto: Prefeitura de Travesseiro

Não se trata de uma brincadeira. O município de Travesseiro, localizado no Centro do Rio Grande do Sul, foi criado em 1992 e está localizado no Vale do Taquari, a cerca de 25 km de Lajeado. Foi colonizado por alemães e italianos e baseia-se na agropecuária. Tem pouco menos de 2500 habitantes e destaca-se pelas paisagens serranas cobertas de Mata Atlântica.

A grandeza do Taim

Por: Eliza Maliszewski
A Reserva do Taim é a mais importante do Rio Grande do Sul e fica a 200 km ao sul de Pelotas e antes de Chuí (extremo sul do Brasil e divisa com o Uruguai), compreendendo partes dos municípios de Santa Vitória do Palmar e Rio Grande, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico. Possui cerca de 33 mil hectares, num ecossistema dominantemente pantanoso, com vegetação e fauna típicas.


A simples utilização da estação como área de descanso, de crescimento ou nidificação torna-a ainda mais importante pois para as espécies migratórias a destruição de uma área na rota de migração pode colocá-las em risco de extinção. A reserva é habitada por inúmeras espécies de peixes e animais silvestres, como jacarés, lontras, capivaras, ratões-do-banhado, além de lobos marinhos. Aves aquáticas de muitas espécies como a garça branca, uma das mais belas aves do mundo.

Por ser o banhado um dos últimos remanescentes desse tipo de ecossistemas, a Estação Ecológica do Taim tem valor especial para estudos ecológicos. A Estação conta com toda uma infra-estrutura para o desenvolvimento de pesquisas. Não é permitida a visitação pública com o objetivo de lazer, porém para atividades de Educação Ambiental é estimulada.


Fonte: http://www.abbra.com.br/reservadotaim.htm

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Um pedaço do Tibete no Rio Grande do Sul

Por: Renate Ritzel Melgar

Foto: Renate Ritzel Melgar

No município de Três Coroas, situado no Vale do Paranhama, encontra-se o o único templo budista tibetano da Améica do Sul, o Khadro Ling. Localizado sobre as montanhas, o templo é a primeira representação de Padmasambhava - o Mestre; a versão do Buda do Tibete - construída de forma tradicional no Ocidente.


O templo principal do espaço budista é uma réplica do Templo de Guru Rinpoche, o grande mestre iluminado que levou o Budismo Vajraiana ao Tibete no século VIII. O último desejo de S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche era o de criar esse lugar, que se tornou um dos maiores pontos turísticos do interior do Rio Grande do Sul.


Além de conhecer a cultura do povo tibetano que vive aos arredores do templo e, especialmente, as crenças e costumes do Budismo, os visitantes podem experimentar a paz e a serenidade trazida pelas atividades indicadas no local, como também usufruir das paisagens de Três Coroas.


Entenda a escolha de Três Coroas para a construção do Khadro Ling




Assista imagens do Khadro Ling


Fonte: Chagdub Gonpa

Rua da Ladeira

Por: Renate Ritzel Melgar
Foto: Renate Ritzel Melgar

A Rua da Ladeira, atual Rua Julio de Castilhos, em Rio Pardo, foi a primeira rua calçada no Rio Grande do Sul. A mesma foi construída em 1813 para a chegada de Dom Pedro II no Estado e tombada em 1954 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Brasil.


Foto: Renate Ritzel Melgar

Utilizando trabalho escravo, a Rua da Ladeira foi construída no modelo da Via Appia Romana, com escoamento no centro do calçamento.

Parque Witeck: a 8ª maravilha do Rio Grande do Sul

Por: Renate Ritzel Melgar


No município de Novo Cabrais, localizado próximo à região central do Rio Grande do Sul, encontra-se o maior parque privado horto florestal da América Latina, o Parque Witeck.

Conhecido como a 8ª maravilha do Estado, o parque compreende uma área de 70 hectares e possui flora rica em espécies do mundo inteiro, além de diversificada fauna silvestre.



O horto florestal foi idealizado em 1962, pelo Dr. Acido Witeck, médico e ex-prefeito de Cachoeira do Sul, e possui, hoje, mais de duas mil espécies e plantas, entre árvores, arbustos, flores e forrações nacionais e internacionais, que podem ser encontradas no parque de Novo Cabrais.


Quando Witeck comprou as terras que hoje abrigam um dos maiores e mais ricos pontos turísticos do Rio Grande do Sul, foi considerado louco, pois a mesma encontrava-se degradada e sem condições para qualquer tipo de plantio. Com persistência, o médico criou o primeiro lago e plantou as primeiras árvores com suas próprias mãos, em 1966, contrariando a opinião dos que não acreditavam em seu projeto.



Hoje, o Parque Witeck é dividido em diversos ambientes de jardim a céu aberto, tais como o Recanto das Coníferas, Coleção das Palmeiras, Folhas Caducas, Jardim Europeu, Recanto Tropical e seis lagos temáticos batizados como Lago da Paz, Lago Mágico, Lago Grande Espelho do Céu, Lago Encantado, Lago Negro e Lago Selvagem.



O parque, que possui paisagens montadas representando países como Canadá, Austrália, Espanha, Japão, Itália, Suíça, Polinésia e México, está na lista dos mais belos jardins botânicos em espécies vegetais do Brasil e dispõe de programas de educação ambiental com guias especializados para atuar com escolas, universidades e admiradores da natureza em geral, com estrutura e acompanhamento para receber visitantes de todas as partes do mundo.

De acordo com o diretor-proprietário do parque, Henrique Witeck, os jardins já foram visitados por turistas alemães, filipinos, americanos, uruguaios, chilenos, franceses, canadenses e chineses, entre outros.

Saiba mais sobre Novo Cabrais: Localiza-se na Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense e na Microrregião de Cachoeira do Sul. Seu território está empregado nas Escarpas do Botucaraí, pertencendo à Região Centro-Serra. É um município emancipado de Cachoeira do Sul e instalado em 1997. Sua Área é de 192,34 km² representando 0.0715% do Estado, 0.0341% da Região e 0.0023% de todo o território brasileiro.
A origem do nome do município possui duas possibilidades: a primeira é a chegada da família Cabral em seu território; a segunda deriva da existência de cabras nos arredores da cidade.
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Tão perto, tão desconhecido...

Foto: Saul Teixeira
Por: Eliza Maliszewski
Localizado a 57 km da capital, no município de Viamão, o Parque de Itapuã, protege a última amostra dos ecossistemas originais da Região Metropolitana de Porto Alegre, às margens do lago Guaíba e da Lagoa dos Patos.
Foto: Saul Teixeira

Ocorrem mais de 300 espécies vegetais e grande diversidade animal, sendo comuns os bugios-ruivos. A Lagoa Negra, com 1750 hectares, é o ponto de parada de aves migratórias, como o trinta-réis e batuíras.
O Parque Estadual de Itapuã foi criado em 1973 e fechado 18 anos depois, sendo reaberto apenas em abril de 2002. A área de 5,5 mil hectares, onde está localizado o parque foi palco de combates durantea Revolução Farroupilha. Na tentativa de impedir a passagem de navios imperiais vindos do Rio de Janeiro, os farrapos construíram fortes nos morros chamados de Itapuã e de Fortaleza.
Em 1836, 32 soldados farrapos morreram no Morro da Fortaleza, vítimas de um ataqueimperial. Duas embarcações farroupilhas também estão afundas perto da Praia das Pombas.


Fonte: Texto publicado em Zero Hora 29/04/2003

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O gigante do Sul

Por: Eliza Maliszewski

Viaduto 13 ou do Exército – Entre Vespasiano Corrêa e Muçum, na Região Central do Rio Grande do Sul. Maior viaduto ferroviário da América Latina com 143 metros de altura e segundo maior do mundo, atrás, apenas, do Viaduto de Millau, na França, que tem 343 metros.

Feira de agronegócios agita Crissiumal

Cerca de 300 expositores devem marcar presença na 7ª Expocris
Rainha Maísa Friedrich e Soberanas Alana Lais Caneppele e Liliana Klein
Por: Eliza Maliszewski

O município de Crissiumal, no Noroeste do Estado, irá mostrar o que tem de melhor na 7ª edição da ExpoCris. A feira de agronegócios começa nesta quinta-feira,14, e se estende até o domingo, no Parque Municipal de Exposições. São esperados 40 mil visitantes.


Uma das principais atrações será a 2ª. Feira Regional de Agroindústria Familiar, uma vez que, Crissiumal é a primeira cidade do Brasil a receber o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), no ano passado.


A programação envolve: campeonato de som automotivo, exposição de carros antigos, de estandes com cerca de 300 expositores além de shows musicais com a dupla sertaneja Hugo Pena & Gabriel e a banda Comunidade Nin-Jitsu. No domingo haverá mateada e apresentações de música tradicionalista.

Saiba mais sobre Crissiumal: Trata-se de uma região povoada recentemente, emancipada do município de Três Passos. A partir do ano de 1930 inicia-se a chegada dos primeiros imigrantes de diversas etnias, com predominância de alemães e italianos, vindos das chamadas "colônias velhas". O nome Crissiumal se originou de uma taquara (criciúma), planta muito abundante no município até os dias de hoje. É conhecido como “Terra de goleiros”, já que de lá saíram Taffarel, que jogou no Sport Club Internacional de Porto Alegre e na Seleção Brasileira de Futebol e Danrlei, titular por dez anos no Grêmio.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2509252.xml&template=3898.dwt&edition=12309&section=1020

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A arte do Pisanki

Por: Eliza Maliszewski
Em polonês "pisanka" é um nome comum para um ovos de galinha ornamentados. Originário da civilização pagã, o pisanki era o símbolo da fertilidade, vida e saúde. Antes mesmo do Cristianismo, o ovo era o grande símbolo da festa da primavera, quando ainda se acreditava que tudo provinha da natureza.

Ornamentado pelos poloneses, através de várias técnicas de pintura e desenhos, o ovo decorado se tornou mais que uma tradição, mas também um hobby para milhares de pessoas na Polônia e seus descendentes no Brasil.
As várias formas do Pisanki
Foto: Claudete Dorocinski
Na Região Centro Sul do Estado, mais precisamente no município de Dom Feliciano, a tradição é mantida com um concurso anual, entre os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio, realizado pela Casa de Cultura do Imigrante Polonês. A Diretora Luciana Rembowski diz que por ser uma tradição que representa a vida nova no período da Páscoa, mantê-la é fundamental:

-Acredito ser importante para comunidade, para que possamos manter um dos costumes trazidos por nossos antepassados, para que não fiquem só na história, completa.

A Diretora Luciana e os coelhinhos da premiação
Foto: Simone Nimczewski
Aprenda a fazer o Pisanki: